sexta-feira, 5 de março de 2010

Papa Bento XVI admite contradições nos 4 evangelhos

Papa Bento XVI admite contradições nos 4 evangelhos

O chefe da Igreja Católica admitiu as contradições entre os quatro evangelhos. No Evangelho de João, Cristo morre na cruz durante a Páscoa judia, enquanto nos outros evangelhos, a Última Ceia ocorre na noite da Páscoa. Bento XVI declarou que Jesus celebrou a data sem o sacrifício dos cordeiros, seguindo o exemplo dos essênios, que romperam com o poder sacerdotal de Jerusalém

O papa Bento XVI estabeleceu ontem uma relação entre Jesus Cristo e os essênios, que ficaram conhecidos com a descoberta dos manuscritos de Qumran, encontrados em 1947 na Cisjordânia, perto do mar Morto, ao afirmar que o calendário seguido pelo Salvador na Páscoa poderia ser o mesmo dessa misteriosa seita judaica.

Ratzinger declarou que Jesus celebrou a Páscoa pelo menos um dia antes do dia estabelecido na época. Bento XVI acrescentou que essa hipótese não é ainda aceita por todos, sendo a mais provável para explicar as aparentes contradições entre os diferentes evangelhos que contam a vida de Cristo.

No Evangelho de João, Jesus morre na cruz no momento da Páscoa judia, quando os cordeiros são sacrificados no templo de Jerusalém, enquanto que, nos outros três evangelhos, a Última Ceia ocorre na noite de Páscoa. Além disso, de acordo com o santo padre, Jesus celebrou a Páscoa "sem cordeiro, como a comunidade de Qumran", que não sacrificava animais. "No lugar do cordeiro ofereceu a si mesmo, ofereceu sua vida" - acrescentou.

Os manuscritos de Qumran foram atribuídos pelos historiadores e especialistas em Bíblia aos essênios, uma seita que rompeu com o poder sacerdotal de Jerusalém. Alguns especialistas acreditam que Jesus era um essênio e seguia seus ensinamentos, versão que alimenta uma variada literatura a respeito. Mas, atualmente, estudiosos mais alternativos já não estabeleçam essa relação.

Fonte:
http://www.opovo.com.br/opovo/internacional/684451.html




Se até o líder da Igreja Católica ja não sabe de nada. Quem é que vai saber, hein?

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